sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sem adeus quando a morte lembra o futuro



Não é preciso nomear sua obra acadêmica. Nem elogiar sua inquietude intelectual. Nem mesmo enaltecer seu engajamento político-cultural. Muito menos apontar sua afeição pela cultura nacional-popular. Não é necessário, sequer, lembrar sua brandura e cortesia. As obviedades desaconselham declarações e atestados.
Todavia, no momento em que parece haver unanimidade entre os vivos, somamo-nos ao luto geral para saudar o professor que nunca se acomodou na cátedra e o militante que sempre integrou a luta pelos interesses e anseios imediatos e históricos dos trabalhadores e do povo brasileiro.
Para nós, o pesar pela perda de Carlos Nelson Coutinho é mais uma prova de que seus ideais comunistas, jamais abjurados, continuam vivos, assombrando o capitalismo e seus ideólogos, clamando pela emancipação humana. Eis por que preferimos, não lhe dizer adeus em sussuros, mas gritar:
Obrigado, camarada; valeu!

Brasil, 21 de setembro de 2012,
O Comitê Central da Refundação Comunista

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